O Brasil vai estar representado na Expo Osaka, que começa em abril de 2025. O Pavilhão Brasil terá mil metros quadrados e será aberto, com fachada de vidro. Os visitantes vão presenciar cinco atos como uma ópera, retratando desde a morte até a construção de uma nova humanidade. Foi o que explicou a curadora Bia Lessa durante coletiva de imprensa realizada na Embaixada do Brasil em Tóquio.
O presidente Jorge Viana, da ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) destacou que “o Brasil vai surpreender o mundo com o conceito do Pavilhão”.
Bia adiantou que sacos de lixo serão utilizados para criar algumas figuras. “ A idéia do Pavilhão Brasil é uma espécie de manifesto, de transformação do planeta de fato. O antropólogo Darcy Ribeiro disse que se a gente não sonhar a humanidade que se quer criar, a gente nunca cria algo diferente”.
Assim, haverá, por exemplo, uma floresta de cabeça para baixo. Haverá figuras representante a diversidade humana. Cada uma com QR Code, com informações de poesia, filosofia, etc.
Todo esse trabalho, conforme Bia, foi feito baseado em pesquisa com pesquisadores, cientistas, indígenas, negros, LGBT entre outras comunidades.
Fazem parte da equipe os arquitetos Fernando Maculan e Camila Toledo, o engenheiro Rui Furtado e a comissária geral, Maria Luisa Cravo.
Foto a partir da esquerda: Rui Furtado, Camila Toledo, Bia Lessa, Jorge Viana (ApexBrasil), Maria Luisa Cravo e Fernando Maculan
Texto e foto: Neide Hayama